Reflexão em tempo de Natal
dezembro 25, 2008
Sinto, por vezes, que se perdeu o verdadeiro sentido do Natal. Recordo com saudade as noites de Consoada que passei com a minha família - minha mulher e meus filhos - em nossa casa, junto à lareira, ceando e conversando enquanto não chegava a hora de trocarmos os presentes. E recordo com ainda mais emoção a manhã do dia seguinte, em que anunciava que ia sair para ir buscar o tradicional leitão e me ia antes meter na Casa da Madame Rosália, na cama de uma das suas sobrinhas, a quem também fazia questão de dar uma prenda, bem mais sui generis. Mas agora isso acabou para sempre...
Não porque os meus filhos tenham saído de casa, que o raio dos miúdos já têm mais de 30 anos mas não há meio de começarem a trabalhar! Antes porque Madame Rosália foi obrigada a fechar o seu estabelecimento, devido à crise. Era nisto que devíamos pensar nesta época: nas famílias, como a minha, afectadas por estes terríveis acontecimentos, e nas Madames Rosálias que, por todo esse país, também mereciam o apoio do Estado para terem um Natal mais feliz!
Não porque os meus filhos tenham saído de casa, que o raio dos miúdos já têm mais de 30 anos mas não há meio de começarem a trabalhar! Antes porque Madame Rosália foi obrigada a fechar o seu estabelecimento, devido à crise. Era nisto que devíamos pensar nesta época: nas famílias, como a minha, afectadas por estes terríveis acontecimentos, e nas Madames Rosálias que, por todo esse país, também mereciam o apoio do Estado para terem um Natal mais feliz!